Cenário: criança com atraso significativo de fala, comportamento rígido, choro excessivo.
Todos na família percebem algo diferente, mas ninguém fala nada. A mãe sabe que o desenvolvimento não está como o de outras crianças, mas todos ao redor não concordam e desestimulam levar para uma avaliação, pois, segundo o senso comum, cada criança tem seu tempo.
Esse cenário é tão comum, que aposto que você ou passou por isso ou conhece alguém que passou.
Primeiro ponto a se considerar, é que é dever dos pais dar aos filhos condições de crescer adequadamente. Isso também vale para consultas que afirmem ou descartem deficiências e transtornos.
Segundo, se você acha que seu filho tem algo diferente dos outros e as pessoas te desestimulam a levar para avaliação, leve assim mesmo. Deixar como está para ver se melhora não é uma opção.
Terceiro, o foco tem que ser a criança! É ela que tem dificuldades, é ela que está sendo rotulada de forma errônea e é ela que carregará para sempre as dificuldades não trabalhadas a infância.
Eu sei que é difícil começar uma conversa sobre esse assunto. Eu já estive nesse lugar e sempre pensava: eu falo ou não falo que tenho dúvidas sobre o desenvolvimento da Maria?
É preciso vencer o desconforto que essa conversa causa para que a criança tenha acompanhamento e qualidade vida.
O que mais impede que essas conversas aconteçam é o preconceito. O capacitismo faz a pessoa preferir que uma criança cresça sem diagnóstico a admitir que ela tem uma deficiência e precise de tratamento.
Precisamos rever nossos conceitos sobre deficiência! Precisamos romper com medo de assumir que nossa criança é diferente e precisa de cuidados terapêuticos.
Não perca a oportunidade de mudar a vida do seu filho (a).
Deixem nos comentários o que vocês pensam sobre isso!
Um abraço!
Simone
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