Quando a Maria tem uma crise ela costuma jogar os brinquedos no chão, se joga no sofá ou vai pro quarto e pede pra ficar sozinha. Nesses momentos ela chora e grita contra o colchão e extravasa as emoções.
O que eu faço? Após analisar se tem algo que possa machucá-la e tirar de perto, eu espero. Se ela permitir eu espero por perto, se não permitir eu fico longe, mas pronta pra atendê-la.
Antes de mais nada, é preciso analisar que eu já conheço as crises dela e em quase todas as vezes identifico o gatilho. Então é mais fácil eu esperar, pois sei como reagir. Quando eu não sabia, era muito angustiante!
Então, quando eu identifico uma sobrecarga sensorial eu chamo pra tomar um banho ou pra sentar no meu colo. Se for negativa de algo normalmente ela quer ficar sozinha e vai pro quarto. E quando é fome eu já fico ali com a comida a postos. Muitas vezes levei a comida até onde ela estava pra cessar a crise quando ela se regulasse um pouco.
Hoje em dia trabalhamos é para evitar a crise mesmo! Rsrsrs… então quando identifico a possibilidade, eu já mudo a condução das situações para evitar o estresse. Passar por uma crise dela é ruim, mas pra ela é pior. Sempre depois ela fica se desculpando e percebo o constrangimento no rostinho dela. Por isso eu faço o possível para ela não passar por isso.
Bom, aqui em casa é assim que eu tento conduzir. Não acerto todas as vezes, mas eu tento.