Menopausa Precoce

Eu entrei na menopausa precoce e quero conversar com vocês sobre isso!

Eu estou na menopausa a 5 anos e hoje consigo compreender o que esse evento produz no corpo da mulher. Estou, oficialmente na menopausa, desde os 39 anos, porém, muito antes disso eu já experimentava sintomas do climatério e uma desregulação hormonal intensa, mas devido à idade, eu não entendi que poderia ser isso.

Primeiro, vamos começar definindo o que é menopausa precoce.

“A menopausa precoce ocorre antes dos 40 anos e é caracterizada pela diminuição da atividade dos ovários. Isso interfere na fertilidade de mulheres mais jovens e leva ao aparecimento de sintomas típicos da menopausa, como:

• Ciclos menstruais irregulares, podendo haver intervalos longos entre uma menstruação e outra ou ausência completa de menstruação;
• Ondas de calor sem causa aparente;
• Suor excessivo, principalmente durante a noite;
• Alterações frequentes de humor;
• Secura vaginal;
• Diminuição da libido;
• Queda de cabelo;
• Dificuldade para dormir e baixa qualidade do sono.”

Esses são os sintomas clássico, ou seja, os que estão amplamente associados ao processo natural de parar de menstruar. Mas existem outros sintomas que nós não associamos à essa fase. Esses sintomas são menos discutidos, mas também podem afetar as mulheres durante esse período.

“Os sintomas são:

• Dor nas articulações e músculos: Algumas mulheres experimentam dores nas articulações, músculos e até mesmo sensação de rigidez. Isso pode ser atribuído às mudanças hormonais e à diminuição da produção de estrogênio.
• Problemas de memória e concentração: A menopausa pode afetar a função cognitiva, levando a dificuldades de memória, concentração e raciocínio. Esse sintoma é conhecido como “neblina cerebral” ou “névoa mental”.
• Alterações na pele e cabelo: A pele pode ficar mais seca e perder elasticidade, enquanto o cabelo pode afinar ou tornar-se mais frágil.
• Ganho de peso: Mudanças hormonais podem afetar o metabolismo e levar ao ganho de peso, especialmente na região abdominal.
• Incontinência urinária: A queda nos níveis de estrogênio pode enfraquecer os músculos do assoalho pélvico, resultando em incontinência urinária.
• Sintomas emocionais: Além das alterações de humor comuns, algumas mulheres podem experimentar ansiedade, depressão ou irritabilidade durante a menopausa.
• Secura ocular e bucal: A diminuição do estrogênio pode afetar a produção de lágrimas e saliva, causando secura nos olhos e boca.”

Antes de parar de menstruar de fato, muitos desses sintomas já estão presentes na nossa vida, mas a gente não associa a isso. Principalmente se a menopausa for precoce. Essa fase onde esses sintomas estão presentes se chama climatério.

Em resumo, o climatério é o período de transição antes da menopausa, enquanto a menopausa é caracterizada pela ausência completa de menstruação.

“O climatério é o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase não-reprodutiva, também conhecida como pós-menopausa. Durante o climatério, ocorrem mudanças hormonais e sintomas que marcam essa transição.

Aqui estão as principais diferenças entre climatério e menopausa:

Climatério:
Início: Normalmente começa entre os 40 e 45 anos.
Duração: Pode durar até a última menstruação, que corresponde ao início da menopausa.
Sintomas: Durante o climatério, a mulher ainda pode ter sangramentos menstruais, mas já apresenta níveis hormonais mais baixos. Os sintomas incluem ondas de calor, ciclo menstrual irregular, diminuição do desejo sexual, cansaço e alterações bruscas de humor.
Importância: É uma fase natural da vida da mulher e deve ser acompanhada por um ginecologista para aliviar os desconfortos comuns dessa fase.
 
Menopausa:
Definição: É a última menstruação, ocorrendo geralmente entre os 45 e 55 anos.
Diagnóstico: É oficialmente diagnosticada quando a mulher fica 12 meses consecutivos sem menstruar.
Sintomas: Nesse período, os sintomas da menopausa, como ondas de calor, ressecamento vaginal, alterações de humor e insônia, podem se intensificar.
Impacto: Pode afetar a qualidade de vida e relacionamentos.”

Meu Diagnóstico e tratamento

Eu fui diagnosticada com menopausa aos 39 anos, isso quer dizer que meu climatério começou com por volta dos 33/34 anos. Que foi exatamente a idade que engravidei da Maria.

Quero contar um pouco dessa época pra vocês!

Engravidei da Maria aos 33 anos enquanto estava menstruada. Teoricamente isso não deveria acontecer né? Teve uma ginecologista que duvidou disso inclusive, alegando ser impossível! Mas aconteceu comigo… rsrsrs!

Quando comecei a sentir os sintomas da gravidez que mal acreditei, pois na minha cabeça não era possível que isso estivesse acontecendo. Como eu já tive uma gravidez antes da Maria, eu sabia exatamente como ela se apresentava em mim (essa gravidez eu perdi com aproximadamente 9 semanas). Um cansaço extremo, os músculos fracos, frouxos, muita vontade de dormir e náuseas.

Fiz o exame de sangue assim que comecei a sentir os primeiros sintomas e descobri minha gravidez com usn 15/20 dias apenas. A gravidez foi toda muito tranquila, nenhum problema de saúde, tudo certo!

Maria nasceu e começou a fase da amamentação. Eu tive hiperlactação, ou seja, excesso de produção de leite. E eu amentei até os 4 anos e 8 meses da Maria.

Um das coisas que eu mais ouvi durante o período de amamentação era que mulher que amamenta não menstrua. E de fato eu fiquei 2 anos e 3 meses sem menstruar. Sem usar nenhum remédio, tudo natural.

Durante 1 ano e meio eu achava que não menstruava por causa da amamentação, depois comecei a achar estranho. Infelizmente naquela época eu estava em uma situação muito difícil financeiramente e acabei não procurando atendimento médico. Quando voltei a menstruar, só pensei que estava tudo ok!

Mas depois de um tempo que a menstruação voltou percebi que ela não tinha nenhuma padrão mais. Vinha em um mês, no outro faltava. Ou ficava 15 dias menstruada, depois vinha com 40 dias. E junto dessa falta de padrão, veio uma TPM absurda! Essa TPM era algo terrível! Era um desespero, uma sensação de estar sufocada, uma vontade de ir embora, de largar todo mundo pra trás, um desesperança que me fazia chorar 7 dias seguidos e uma raiva, um ódio da vida, das pessoas, de tudo!

Esses sintomas de TPM foram se intensificando. A cada mês eu ficava mais “fora da casinha” e um dia, em um acesso de raiva eu quis bater na Maria. Era um sentimento que nunca tinha sentido antes, porque eu nunca admiti “educar” minha filha com agressão. Mas naquele dia eu queria bater nela de uma forma intensa. E foi aí que eu entendi que tinha sim algo muito errado comigo! E eu procurei atendimento médico.

Eu tive a sorte de ser atendida por um médico muito experiente. Ele me ouviu contar toda essa história que vocês leram e me explicou que eu estava enfrentando problemas, possivelmente, desde a concepção da Maria, pois engravidar menstruada é um evento incomum e já demonstra algo atípico. E que a TPM que eu tava tendo era uma TPM disfórica.

Vamos à definição!

“O transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) é uma forma mais grave e intensa da síndrome pré-menstrual (SPM), conhecida também como tensão pré-menstrual (TPM). Esse problema causa sintomas físicos, cognitivos e psicológicos relacionados às oscilações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual. Classificado como um transtorno depressivo, o TDPM atinge de 3% a 8% das mulheres em idade reprodutiva, sendo responsável por alterações de humor e comportamento expressivas e incapacitantes.

Os principais sintomas do TDPM incluem:

• Irritabilidade;
• Humor deprimido;
• Ansiedade;
• Pensamentos autodepreciativos;
• Instabilidade emocional;
• Dificuldade de concentração;
• Falta de interesse em atividades habituais;
• Fadiga;
• Apetite descontrolado;
• Problemas para dormir;
• Dor de cabeça;
• Inchaço no corpo.”

Ele ainda me disse que pelo meu histórico parecia que eu estava entrando na menopausa precoce e que iríamos fazer alguns exames de sangue para entender como estavam os níveis hormonais. E me disse que o melhor naquele momento era um DIU hormonal, que ajudaria na reposição hormonal e nos sintomas da TPM disfórica. Associado a isso eu iniciei um tratamento com antidepressivo para tratar a TPM também.

Essa consulta foi feita pelo SUS e infelizmente esse médico saiu de licença não remunerada logo depois. Até o procurei na rede privada, mas ele tinha de fato parado de trabalhar e não consegui continuar o acompanhamento com ele.

Um mês depois consegui continuar o acompanhamento pelo plano de saúde e coloquei o DIU. Nessa ocasião eu não menstruava havia uns 3 meses. Colocar o DIU foi horrível pra mim! Eu tenho uma sensibilidade muito grande e vivia com barriga inchada, com cólicas, gases, enfim… não foi bom! Eu retirei o DIU 1 ano e 3 meses após o implante e nunca mais menstruei.

No dia que tirei o DIU eu iniciei a reposição hormonal oral e sigo com ela até hoje. Atualmente, voltei a sentir que as coisas não estão indo bem e vou relatar pra minha ginecologista na próxima consulta.

Vamos ver o que vai acontecer! Acompanhem comigo!

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Fonte: Inteligência Artificial Copilot (ele busca informações em vários portais de notícias)

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